Que tal uma partida de "War In Rio"?
Postado por Nery Nader Jr às 17:03Follow @MegaZona
Uma Coisa Leva À Outra Que Leva De Volta À Mesma Coisa
Fernando Meirelles, o diretor de "Cidade De Deus", sugeriu que eu lesse o livro "Ensaio Sobre A Cegueira" (na real ele sugeriu a todos os que lêem o seu blog). Disse que era livro que se devora em um final de semana. Duvidei. Afinal é Saramago - aquele cara de quem eu nunca tinha lido uma linha, tendo lido somente alguma coisa acerca de seus escritos e em algum lugar desta alguma coisa alguém dizia que ele escrevia diferente, com parágrafos gigantes, poucos pontos e nenhum diálogo com travessões a separar as falas (como exemplifica este breve trecho). Mas o texto do cara é tão bom que a gente absorve de pronto a ponto de nem estranhar. E se não levei um fim de semana, não demorei tanto mais. Em três dias tinha devorado o livro. Digerir já é coisa pra mais tempo e pensamento. Mas o fato é que o cara escreve bem demais da conta, numa fluidez tão deliciosa que a gente não consegue parar de ler e de querer saber mais e mais. Vale ler antes do filme sair. É, vai rolar um filme do livro, dirigido pelo mesmo Fernando da dica lá de cima. Ainda antes do filme, vale ler também os posts que ele escreve sobre a produção. Porque longe de ser um blá-blá-blá coorporativo pra vender filme, o blog é sobre situações oriundas do insano ato de se fazer filmes, mesclado com as impressões pessoais de quem o está a dirigir. Bem legal.
Postado por Nery Nader Jr às 10:56Follow @MegaZona
Lost Link XII
Segundo mobisódio: "The Adventures Of Hurley And Frogurt".
Postado por Nery Nader Jr às 17:56Follow @MegaZona
Desenhistas E Desenhados
Gente famosa (dos quadrinhos) desenhando gente famosa (personagens ou autores).
P.S.: - Feliz Aniversário, Nego!
Postado por Nery Nader Jr às 18:36Follow @MegaZona
Pato Fu – Inside Music Bar – 09/11/07 (Por William Wilson)
Os leitores que acompanham regularmente este blog (alguém?) já sabem que eu e meu sócio nesta firma somos um tanto quanto suspeitos para falar de qualquer coisa relacionada à banda Pato Fu. Ah, são fãs, diriam os dãrs. Mais do que isso, diria eu.
O fato é que não sou, confesso, muito fã de nada. Fã é meio afeito a ver tudo do seu jeito. É meio blindado a toda e qualquer alegria e/ou prazer que o seu fanatismo possa oferecer. O fã parece idolatrar e não gostar. E assim, parece não se divertir.
E eu se divirto com tudo que gosto, uai. O Pato Fu, por exemplo, é um belo exemplo.
Show do Pato é catártico por conta disso. Por conta de se gostar de tudo que se vê e se ouve e que por tal razão faz bem ao coração. É show pra pular com (como?) "2 Macacos", pra se emocionar (de verdade) com "A Verdade Sobre O Tempo", pra não acreditar que eles voltaram a nos dar "Gimme 30".
Se eu fosse um resenhista profissional de musicalidade banal eu teria que falar do quanto cada um sonoramente detonou no palco, do setlist muito bem encadeado e escolhido, do isso e do aquilo. Mas aí eu não teria curtido o show. E nem teria forçado a barra para rolar "Spoc" numa deliciosa versão reveillônica a la "Feliz Ano Novo". E, claro, não estaria assim feliz.
Na verdade, pro show ser perfeito (será que é por isso que eles tocaram "Imperfeito"?), só faltou "O Mundo Ainda Não Está Pronto". Mas tudo bem, no próximo show a gente pede de novo. E sempre.
+
Pato Fu – Inside Music Bar – 09/11/07 (Por Nego Lee)
Pato Fã eu sou sim. Era o que um dia dizia em uma camiseta escrita à mão, de série limitada de umas duas ou três, mas parida de corpo e alma com amor em carne e osso e coração, que uma noite sei lá quando resolvi fazer. E isso é o que eu sempre vou ser, se assim Zeus quiser, amém, uh-te-re-rê.
Pato fui de um dia perder um show dos tais sei lá a mór de quê. Mas dá nada: fui, sempre ao lado do meu compadre, meu pai, meu irmão e meu sócio de blog, em todos os outros shows que a gente deveria, poderia e até não poderia ir. Fui não: fomos. Ou melhor: fumos. E nunca vamos deixar de.
Pato Fu não é só eles: sou eu, ele e ela, tu. Tudo para nós. Nós do Hollywood Rock, do gargarejo da primeira vez, do backing vocal de Camboriú, dos filhos nas barrigas, dos nomes no CD e de todas as outras que foram e ainda vão ser. Depois de tantos anos longe daqui, saibam: é bão ver vocês.
Pato foda-se o que foi tocado, cantado ou falado no show por John, Fernanda, Ricardo, Xande, Lulu ou quem tiver que ser: o que vale a pena ver de novo ao vivo é a banda viva e ativa, ressucitada na minha Curitiba mangalô três veiz. Falando nisso, voltem mais veiz. E até a próxima, com certez.
Postado por Nery Nader Jr às 10:39Follow @MegaZona
Italian Spiderman
Ma que catso è questa porra?
Postado por Nery Nader Jr às 16:51Follow @MegaZona
Eu Freio Para Animais
Hoje vi no vidro traseiro de um carro o seguinte adesivo...
"Crianças a bordo. Seja paciente."
Ué, mas por que estava colado para fora? Não tinha que estar virado para dentro?
Postado por Nego Lee às 20:03Follow @MegaZona
Lírico-Telúrico
Ok, ninguém espera que canções pop se configurem tratados poéticos com métrica milimétrica e rima complexa. Mas tem coisas que são verdadeiros coisos. Como essa canção lírico-telúrica que eu ouvi recentemente na pretensa rádio rock curitibock:
"Dê" (Cérebro Eletrônico)
Dê amor
Dê paixão
Dê espera
Dê esperma
Dê prazer
Dê fogo
Dê uma com ela
De carinho
De sacanagem
De sarro
De fato
Dê amor
Dê segurança
Minha anca na anca dela
E amanheça de cabeça dentro dela
Postado por Nery Nader Jr às 17:18Follow @MegaZona
Lost Link XI
Primeiro mobisódio: "The Watch".
Postado por Nery Nader Jr às 10:01Follow @MegaZona
Obscuridades
Veja algumas muitas raridades do Bill Watterson. Raridades que vão, inclusive, além do Calvin.
Postado por Nery Nader Jr às 17:00Follow @MegaZona
Oração Do Dia
"Eu tenho pressa! Eu tenho pressa! Ai, ai, meu Deus! Alô e adeus! É tarde, é tarde, é tarde!" (Coelho, em "Alice no País das Maravilhas" - Lewis Carroll)
Postado por Nego Lee às 09:02Follow @MegaZona
Pra Não Dizer Que Eu Também Não Falei Do Tim Festival...
OU
TIM Festival - Pedreira Paulo Leminski - 31/10/07 (Por Nego Lee)
Eu fui.
Postado por Nego Lee às 23:58Follow @MegaZona
Pra Não Dizer Que Eu Não Falei Do Tim Festival...
OU
TIM Festival - Pedreira Paulo Leminski - 31/10/07 (Por William Wilson)
Eu acho absurdo o descaso dos donos deste blog para com este blog. Mas ao mesmo tempo, como um dos donos deste blog, eu bem sei o quanto os atropelos do dia a dia fodem com as atualizações diárias do dia a dia. Porém, sei também que desculpa de esfarrapado é arame farpado e bem sei do tanto de tédio, preguiça, modorra e bundice que existem e colaboram para deixar este sítio mais triste.
O fato é que não adianta dizer: "voltamos e bola pra frente" porque depois de 3 ou 4 posts decentes (ou talvez com um "in" na frente) a coisa volta a empacar e então tá.
O jeito é aproveitar enquanto a breve verve existe e insiste em dizer alguma coisa. No caso, dizer algo sobre o "Tim Festival" deste ano, meio que para manter a tradição de cobrir de forma descoberta os shows presenciados por este escriba de poucas (e duras) penas.
O esquema é/foi mais ou menos o de sempre: Pedreira - aquele lugar que existe desde sempre para receber shows decentes. O clima do lugar (não o clima físico, porra, que aí teríamos que falar de chuva e frio também, ainda que desta vez não) é tão perfeito que quase qualquer show torna-se bom lá - com exceção de coisas tipo Björk.
Mas vamos por partes: a primeira parte da nossa MegaEquipePraVerShow - mais da metade dela, chegou/chegamos cedo (equipe esta que já foi composta de vinte e tantas gentes nos tempos áureos de antigamente, mas que hoje se resume a 3 ou 4 velhacos e mais alguns jovens devidamente distribuídos entre filhos, parentes e amigos destes) e logo jogou pra dentro umas pizzas e cachorros-quentes (ainda que não a um real) pra forrar a área logo preenchida por cervejas e club-sociais de-grátis.
Então, ainda no brilhão do fim do dia, "Hot Chip" no palco e música boa e chacoalhante nos ouvidos. *Espaço para um "Momento Divagação": ao ouvir os caras é impossível não lembrar dos pais de tudo que é eletrônico e não pensar no quanto deve ser legal ver um show dos velhos robôs que respondem pela alcunha de Krafwerk.* O show foi curto mas vigoroso, com destaque obóvio para as já clássicas "And I Was A Boy From School" e "Over and Over".
Em seguida veio a Björk.
Depois subiram ao palco os Arctic Monkeys com um show cru, potente, direto e sem nheco-nheco. Talvez eu achasse melhor se me achasse mais perto do palco. Mas como tocaram "Balaclava", já valeu. E muito.
E pra fechar com cara de mega-show de ronquenrol, os The Killers abusaram dos rococós, misturando flores, luzinhas e fantasias de magos malucos com pose, afetação e presença de palco. Tudo bem over, exageradão, kitsch mesmo às vezes. Mas legal pra caramba. Como se o Queen encontrasse o U2 e ambos mandassem as favas a pose cool-indie-não-tô-nem-aí. Os The Killers são superlativos, pretensiosos e hiperbólicos, mas funcionam bem pra caralho assim. Que o digam as ótimas "Jenny Was A Friend Of Mine", "Read My Mind", "Somebody Told Me", "Bones" e "Shadowplay" - cover certeira do Joy Division.
Em suma: grandes shows de bandas que estão na crista da onda - e talvez logo antes da vaca que abraca a todos cada vez mais rápido nos dias atuais de hoje em dia.
Mas como a vida é assim mesmo, e agora mesmo tudo o que queremos é que venham outros dias das bruxas assim.
Postado por Nery Nader Jr às 15:31Follow @MegaZona
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