terça-feira, outubro 31, 2006


Idéias Imbecis De Camisetas Pro TIM Festival (Com Direito Inclusive A Exclamações!)







E a pior de todas (ai):


Postado por Nery Nader Jr às 10:56

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E vamos nós de novo.

Postado por Nego Lee às 09:04

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segunda-feira, outubro 30, 2006


"O Bebê De Rosemary" (Roman Polanski)



Criança tem medo de tudo. Do escuro, do barulho, da sombra e do reflexo. Depois passa, dirão. Ou não?

Eu não era mais criança quando vi "O Bebê De Rosemary" pela primeira vez. Mas não estava nem perto de ser adulto. Atravessava aquela área nebulosa que hoje começa com um "pré" e termina com um "adolescente" já com idade pra ser gente. Antes não. Era tudo piá de bosta. Nada mais certo, penso eu.

Então, com meus sei lá quantos anos - mais de 10 e menos de 15, com certeza -, me peguei vendo o tal filme na TV, dubladão e com comerciais. E mesmo assim, dormi de luz acesa naquela noite, e por outras tantas fui deitar ainda impressionado, mas de luz apagada, que piá de bosta tem lá seu orgulho, ainda que proporcionalmente inferior ao cagaço.

Mas o que me marcou tanto assim neste filme, pra causar tanta meda?

Quase nada. Ou quase tudo. Porque "O Bebê De Rosemary" passa longe dos filmes de terror. Foge dos clichês. Não tem violinos de uma nota só tentando marcar sustos. Na verdade, nem sustos o filme tem. Nada de vultos que surgem do nada, ou gatos que despencam de caixas empilhadas bem alto nos armários. Nada disso. Você faz o terror sozinho. Ou quase. Polanski ajuda compondo o clima, ditando o ritmo, deslocando lentamente/lateralmente sua câmera para mudar de forma sutil o ponto de vista. E o incômodo vai se instalando de forma silenciosa. E sublime. Desde a canção de ninar que abre o filme. Desde o surgimento de bizarrices que, de tão pequenas, a gente releva. Mas guarda no canto do crânio. E sucedem-se suicídios e acidentes, mousses de chocolate e estupros delirantes, médicos atenciosos e vitaminas repulsivas, dores abdominais e medos ancestrais.

"O Bebê De Rosemary" é Polanski em sua melhor forma, fazendo com que todos os envolvidos com a produção também revelem também as suas melhores formas e, no caso dos atores, atuações. Mia, John, Sidney, Maurice,Victoria - todos vivem o filme e a história de forma absurdamente intensa. Obviamente Ruth Gordon arrasa e merecia bem mais do que um Oscar pela composição de uma personagem tão divertida, irritante e sombria.

Se tudo isso que eu falei já era bom demais, o filme ainda tem final. E que final! Desde aquela primeira vez, ainda piá de bosta, o desfecho me arrebatou. E me assombrou. O berço negro. Os olhares "satânicos" dos convidados. O bebê que não se vê. A escolha de Rosemary. Pavor do bom e do melhor pra acompanhar a gente pro resto da vida. E influenciar uns bons pesadelos durante o percurso.

Postado por Nery Nader Jr às 09:51

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Cuma?



Ó minha última compra!

Postado por Nego Lee às 09:05

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sexta-feira, outubro 27, 2006


Velho x Novo



Depois de ler aqui e aqui, resolvi escrever aqui: me intriga/incomoda/instiga isso de ser ou se sentir velho. Mas esqueça aquilo de Peter Pan ou puta que pariu: não falo de tio da Sukita ou quarentão do Hi-Fi. Falo de gente nova, pessoas boas que hoje estão na flor da idade, mas vivem (?) com uma coroa frouxa com fita roxa escrita "Saudades" pendurada na pescoça.

Já versei sobre o tema porraqui e observei ainda mais por aí, na vida, onde você está (ou deveria estar) agora. Falo de nego sentindo que não possui mais idade para isso, que não há mais pique para aquilo, que não tem mais cabimento fazer, ou sequer pensar, naquele outro. Aqueles do mantra "no meu tempo que era bom" ou "eu era feliz e não sabia".

De novo: não falo de ser gordo bobo que nem eu e achar que pode beber ou comer tudo e/ou sair para todo e qualquer mundo em pleno dia útil, jogando o relógio de pulso no lixo e esquecendo que o cartão-ponto é vivo, tanto quanto o reloginho do corpo que tem hora para dormir, cagar e reclamar quando o uso e o abuso entram em cena no segundo errado, badalando por aí em qualquer lugar.

Falo de balzacos de 30 e poucos, ou até seres de 20 e muitos - de 20 e nada eu já vi! - que morreram para a curiosidade e levaram junto, no cu, onde os vermes hão (?) de comer, a vontade do novo. Humanos semi-mortos que dão vivas ao passado, não vivem o presente e nem pensam se pode existir vida naquele timing distante chamado futuro. Zumbis que se acham completos e não precisam descobrir mais nada. Argh. Vermes. Pênis. Bílis. Fezes. Que cagada.

Não, não precisa(mos) chegar ao ponto de provar como é dar a bunda. Mas, necessitamos - como já feito nos tempos em que o pinto era mais alto que o peito e bem maior que a barriga - sempre querer botar para foder. Querer não: desejar, desesperada e dependentemente, independentemente se tal termo existe na língua de/da gente.

Pôrra: sim, Balão Mágico era bom! Pôxa: sim, Magnum também! Pô: sim, U2 que era som! Maaaaas, pelamordedeuspaimãejesusvaquinhacavalovelhinha, o tempo do verbo é "era". E faz parte de uma era, não a última, nem a definitiva e muito menos a que precisa ser a única da vida. Além do mais, Balão Mágico, Magnum e U2 eram/são um saco, caralho!

Como dizia o reclame do Shampoo Johnson & Johnson, chega de choro. Mas, principalmente, como esses dias falou o filme do Schincariol, experimenta.

Experimenta.

Experimenta.

Postado por Nego Lee às 11:13

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quinta-feira, outubro 26, 2006



Postado por Nego Lee às 21:07

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Ela & Ele



Ela pediu desculpas. Ele fez que não ouviu. Ela voltou ao assunto. Ele saiu. Ela ficou fazendo o que mais poderia fazer? Ele fez que sabia das coisas mas sabia não saber. Ela abriu a porta mais vezes do que poderia contar. Ele tentou não voltar. Ela dormiu sobre o sofá. Ele entrou e ficou a olhar. Ela. Ele aceitou as desculpas e achou por bem pedir desculpas também. Ela dormia. Ele falou mais coisas do que sabia sobre si mesmo e sobre o amor que sentia. Ela dormia. Ele pousou a mão sobre a sua tez. Ela moveu a cabeça sem acordar. Ele colocou tudo que tinha sobre a mesa da sala de estar. Ela sentiu um arrepio em seu sonhar. Ele saiu desta vez para nunca mais voltar. Ela ficou com a saudade e com uma carta estranha que por dias, meses e anos não saiu de suas mãos.

Postado por Nery Nader Jr às 17:27

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quarta-feira, outubro 25, 2006


Edite o seu próprio clipe para o episódio de Halloween dos Simpsons.

Postado por Nery Nader Jr às 17:01

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*

* Franja "emo" para quem não tem, mas não quer ficar sem. (Cortesia da velha e boa revista Mad.)

Postado por Nego Lee às 10:36

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terça-feira, outubro 24, 2006


Corte



Cortou o pulso por acidente. Mas iriam acreditar nele? Chegou assim, segurando o sangue com a mão direita; o corte fino de aparente precisão; o olhar perdido carregado de arrependimento - inexistente, claro. Ou não? Olhou pra mão. A linha fina puxada pela agulha não tão fina traçava no seu pulso pontos estigmatizantes. "Foi com a faca de cozinha", respondeu prontamente à pergunta aparentemente gratuita do médico de plantão. Um escorregão ao picar os legumes; uma volta inexata no ar; e o corte feito como mágica ao cair. Meio cinema demais, ele sabia, mas foi assim que foi. Ou não foi? O corte era tão fino. E tão profundo.

De volta a casa. Sobre o balcão da cozinha os legumes em fatias. E a faca. A lâmina brilhando inoxidável, sem um pingo de vermelho. Nada escorrendo sobre a pia. Nem no chão. Oh, não. Sentiu uma ânsia esquisita. Um vômito intrometido e imprevisto. Correu para o banheiro sem nem pensar que seria pior. O sangue estava todo lá. A lâmina de barbear também. Só a vontade da morte escapou. Mas quão fugidia ela seria? O suficiente para não voltar, esperava ele. Mas não sabia. Vomitou no vazio tudo que não havia no seu estômago vazio. No espelho, um desconhecido lhe fitava. No pulso, uma dor estranha denunciava outra dor, entranha. E assim, doído, voltou ao silêncio de sua vida, perdido.

Postado por Nery Nader Jr às 17:37

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E falta uma semana para "No Sleep Till Brooklyn" + "Intergalatic" + "Sabotage" + muito mais dos tais.

Postado por Nego Lee às 13:06

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segunda-feira, outubro 23, 2006



Postado por Nego Lee às 12:02

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sexta-feira, outubro 20, 2006


Muitos Filmes Num Só Post



Estava lhe devendo um post decente, não é mesmo? É. Mas antes preciso lhe confessar uma coisa: ainda não será desta vez. Na verdade eu até queria escrever sobre várias coisas ao mesmo tempo agora, mas ouso usar o tempo (ou a falta de) como desculpa. Não é, não é? Mas o que será então? Sei não.

Só sei que estava pensando em fazer vários longos posts sobre os vários filmes que vi no feriado emendado (da longínqua semana passada), mas não me vi com verve pra tanto, portanto vou só salpicar alguns comentários otários sobre os bons, os maus e os outros (ainda que não nessa ordem):

- "Dália Negra" (Brian De Palma) - Dá gosto de ver um filme (qualquer filme) de um grande diretor como o Brian De Palma. Mesmo quando ele erra feio a mão e nos entrega um filme comprovadamente mediano, ainda assim é de dar dó em muito filme bom de cabra mediano. Porque o mediano, e mesmo o fraco de um De Palma, vêm sempre impregnado de um gostar muito de cinema e de um saber muito fazer cinema. Isso permite que a gente sempre se delicie com (pelo menos) alguns momentos do todo. Tipo o fraco (e com final terrível) "Missão: Marte", que mesmo assim apresenta grandes seqüências, como o abandono espacial do Tim Robbins. Ou de outros tidos fracos (e exagerados), como "Síndrome De Caim", que eu simplesmente acho ótimo de tudo. Então o que dizer quando o De Palma nos entrega um baita filme, perfeito em suas direções, homenagens e citações? Nessas horas o melhor é admitir somente que "Dália Negra" é puro De Palma fazendo o que ele sabe fazer melhor: cinema.

- "O Massacre Da Serra Elétrica" (Tobe Hooper) - Não estou sendo cronológico nessas resenhas, senão este seria o primeiro da fila, já que foi visto antes mesmo do feriado. Sei que eu deveria falar que ele é um clássico, e que tudo que veio depois bebeu desta fonte (e de mais algumas contemporâneas a ela), mas o fato é que eu achei o filme meio chato já na primeira vez (há tempos idos) e continuei achando chato agora. Isso não significa um mau filme. Tobe Hooper manda bem, compõe planos legais e cria um climão bacana. E sabe até fazer suspense sem usar trilha nem edição picotada, nos brindando com o melhor momento do filme - a perseguição noturna. Só que o Leatherface nunca me pareceu carismático o suficiente para justiçar o seu culto. Sem falar que a seqüência na sala de jantar é, ainda que tensa, exagerada e por demais incômoda (se bem que isso pode ser visto como um elogio). De qualquer maneira: não dá pra ser fã de horror e não presenciar este massacre pelo menos uma vez.

- "O Bicho Vai Pegar" (Roger Allers, Jill Culton eAnthony Stacchi) - Mais uma animação com bichos, natureza e afins. Então tá. O filme até consegue ser engraçadinho em alguns momentos, mas já deu, né? E pra que tanto diretor pra tão pouco?

- "Guerra Dos Mundos" (Byron Haskin) - Confesso que o impacto foi bem maior na primeira vez. Desta feita os efeitos e atuações me incomodaram mais. Gosto especialmente do filme até o meio, enquanto ele consegue ser mais intimista, realçando o suspense. O som das naves, ou melhor, da primeira nave, que surge fulminante (literalmente) de dentro do meteoro, é de gelar os bagos (nunca me imaginei usando tal expressão). A seqüência do cerco à fazenda também é primorosa (e primorosa é ainda a homenagem do Spielberg, recriando quase que integralmente essa situação em seu sensacional remake).

- "A Casa Do Lago" (Alejandro Agresti) - O romance puro e simples parece ter sido banido dos cinemas. Restaram alguns dramalhões pesadões com um quê de romance lá no meio ou então aquelas comédias românticas muitas vezes vazias e tolinhas, doidas pra fazer um gracejo com o famigerado amor. Por isso esse filme é tão bom. Porque se assume romance, valendo-se de uma direção muito competente e suave (como o gênero exige) e da simpatia autêntica dos protagonistas. E quando você percebe, já engoliu a premissa, que não precisa de explicações ou apresentações didáticas para te convencer. A absorção das idéias e situações surge de forma natural e é assim, naturalmente, que você se vê pronto para gostar deste romance com um quê de "Além Da Imaginação", inclusive no final, que bebe fundo na fonte daqueles paradoxos tão caros à ficção científica.

- "O Despertar Dos Mortos" (George Romero) - O segundo filme da (até agora) quadrilogia dos mortos consegue ser ótimo na maior parte do tempo. Tempo esse que às vezes se apresenta demasiadamente longo. O fato é que existem várias edições do filme, algumas mais curtas, outras mais longas, algumas com mais e outras com menos sangue, ou mais e menos humor, e por aí vai. Esta, que você encontra por R$ 9,90 nos balaiões dos supermercados, tem 140 minutos. E talvez pela longa duração, se revele cansativa em alguns pontos. Mas pelo menos o filme ganha em sanguinolência. Se bem que o Romero sempre gostou de colocar mais do que sangue em seus trabalhos. Nas entrelinhas temos críticas ao consumismo, ao individualismo e a outros ismos. Em certos momentos a humanidade surge ainda mais grotesca do que a zumbidade. Apenas uma das muitas proezas que só um grande diretor como o Romero conseguiria fazer, ainda mais dentro de uma cinematografia tão "gore".

Postado por Nery Nader Jr às 15:18

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quinta-feira, outubro 19, 2006


Amém. Amém. Amém.

Postado por Nego Lee às 23:05

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Idiota Quest



Para mim, "O amor é o calor que aquece a alma." é o "Ivo viu a uva." dos refrões da história da música.

Postado por Nego Lee às 13:04

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quarta-feira, outubro 18, 2006


Dos Outros

*****

diz q. a gente veio do macaco, mas alguns ainda vêm vindo

amigos, um sábio amigo fala q. a estupidez humana divide-se geométrico-democrática/:
1-o imbecil elementar
2-o besta quadrada
3-o anta cúbica
4-o lorpa terminal, q. assim o é pois elevado a 'n'.
este último grau final/ reconhecido na alvissareira premiação.
creiam, o amigo fala 'de cadeira'.

de rodas, posto q. os percorreu um a um.

*****

Do Hipopótamo Zeno.

Postado por Nego Lee às 22:57

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terça-feira, outubro 17, 2006


Leia Aqui



Um puta texto sobre um puta cara escrito por um outro puta cara e recomendado por um outro puta cara.

Postado por Nego Lee às 19:32

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Ele tem a Força.

Postado por Nery Nader Jr às 18:57

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segunda-feira, outubro 16, 2006



Postado por Nego Lee às 22:45

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Tagline De Cinema



"They say there's nothing new under the sun. But under the ground..."

("O Ataque Dos Vermes Malditos" - 1990)

Postado por Nery Nader Jr às 18:47

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quarta-feira, outubro 11, 2006


Outro Mundo



Brincar com o filho é desplugar todos os benjamins das tomadas.

É ficar fora do ar e dentro do agora.

Agora feito de heróis e espadas, brincadeiras e risadas, jogos e charadas.

Brincar com o filho é muitas vezes ficar diante do nada e enxergar neste nada nuvens, naves, noite, neve e novidades.

Brincar com o filho é forçar a imaginação de um jeito que quase nem mais sabemos.

É resgatar a pureza que só existe enquanto somos crianças.

Mas este resgate nem sempre acontece.

Na maior parte das vezes, você mergulha na brincadeira, ri e se diverte, e até faz de conta e sonha, mas permanece ainda numa certa distância segura daquele outro mundo, feito só de infância. Uma distância que nem é você que mantém. Mais parece que é ela que insiste em se manter em você.

Mas às vezes, e só às vezes, uma mudança sutil se opera. E sutilmente, você consegue se livrar das amarras de todo esse universo dito adulto. E nem pensa nele. E só pensa numa forma de fazer o seu carrinho metálico ganhar a corrida do circuito "Edredon da Cama de Casal". E só pensa num jeito do "Bob" Steel se livrar das artimanhas de seu arquiinimigo. E só pensa na lufada de vento capaz de manter a pipa do Batman bem alta lá no céu. E só pensa no pique que você vai dar para chegar até o pique. E não pensa em nada, só vive em outro mundo. E que mundo! E que tudo!

A quem consegue chegar neste outro mundo, ainda que de vez em quando, um Feliz Dia das Crianças!

Postado por Nery Nader Jr às 16:22

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Quilanças

Em homenagem ao amanhã, um texto da minha filha feito na escola e escolhido para o livro de sala. Pensando bem, um texto o caralho: um texto do caralho, como tudo que é dela para mim. Amo você, C.



Na foto, duas crianças - Carol à esquerda e, à sombra dela, eu - vendo Inglaterra 1 X 0 Paraguai num telão de Londres e comendo cookie com iogurte. "Good days ahead/ Don't ever look back..." (PiL)

*****

"Eu e o futebol"

Todo mundo aprendeu a torcer com alguém, eu aprendi a torcer com minha família. Eu gosto de futebol desde que me lembro, ou seja, faz muito tempo.

O meu primeiro time que comecei a torcer foi o Paraná Clube, além de que o Brasil sempre esteve comigo, acostumei desde pequena a ver todos os tipos de jogos, estaduais, nacionais e mundiais.

Eu não jogava bem e mesmo assim gostava. Quando comecei a jogar melhor, eu estava na primeira série e agora mudei em vários sentidos, desde o jeito de jogar até a posição no jogo.

Só me lembro da copa de 2.002 e a de 2.006 e acho que deveria haver copa todos os anos porque nos une, não tem divisão entre um país e outro e nas arquibancadas poucas vezes dá briga.

Vou tentar passar a imagem que tenho sobre o futebol para todas as pessoas pequenas e grandes que poderão transmitir uma imagem boa do futebol.

Postado por Nego Lee às 10:04

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terça-feira, outubro 10, 2006



Postado por Nego Lee às 16:03

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Uma batalha em 33 rotações.

Postado por Nery Nader Jr às 10:19

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segunda-feira, outubro 09, 2006


Questã



A música "Eduardo e Mônica" da Legião Urbana esconderia uma implicância com o sexo masculino?

Postado por Nego Lee às 11:08

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sexta-feira, outubro 06, 2006


Melhor Assim?



Quantas frases joguei fora hoje? Tantas que perdi a conta. Ou menos, já que não contei pra saber. Mas eram várias. Algumas até começavam bem, mas não sustentavam outras para que juntas se fizessem textos ou ao menos parágrafos. Ou um, que fosse. E foi. Foi-se embora no limbo afora. Agora, as frases que jogamos fora não mais agonizam amassadas numa lixeira. Lixeira que estava sempre mal-colocada quando queríamos três pontos. Não marcamos mais três pontos com o que vilipendiamos. Simplesmente deletamos e pronto. Mas que pronto, se nada se apronta? Ficamos com o mesmo vazio. E nem ao menos temos a medida de nosso esforço inútil escancarada numa pilha de papel amassado.

E ainda dizem que estamos melhor assim.

Postado por Nery Nader Jr às 17:01

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quinta-feira, outubro 05, 2006


Quem sempre quis ver o Bush morto não pode deixar de ver este filme.

Postado por Nery Nader Jr às 11:52

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1

Postado por Nego Lee às 04:44

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quarta-feira, outubro 04, 2006


Linha



Instabilidade. Espírito de "quem sabe?". E de resto, uma réstia de luz invadindo corpos nus, numa rima pobre que entristece quem a tece, e que mesmo triste não consegue se desvencilhar das obviedades e assim segue, covarde.

Covardia. Sentimento de "é tarde". Pouco além das duas, eu sei, mas à luz da lua algo mais se insinua querendo quebrar a monotonia de versos tão frágeis, como que para dizer que são todos assim, inúteis, tal qual a alma que os escreve, inútil.

Inutilidade. Sensação de "vazio". E do oco de si vem um frio que suplanta o calor da cidade, do mundo, da vida e de tudo que existe simplesmente para se fazer triste o que se escreve e se pensa, oscilando numa tensa linha assim, instável.

Postado por Nery Nader Jr às 18:39

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terça-feira, outubro 03, 2006



Postado por Nego Lee às 10:00

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segunda-feira, outubro 02, 2006


Sem Segundo Turno



Já conferiu o único resultado de eleição que realmente interessa? Tem até texto meu, meu.

Postado por Nery Nader Jr às 11:15

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